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08.10.2016
Enfermeiros do Hospital Giselda Trigueiro deflagraram greve nesta sexta-feira (07)
De acordo com os profissionais, entre as reivindicações ainda não atendidas restam o fim do “improviso” no ambiente de trabalho, repasse de gêneros alimentícios suficientes para o abastecimento adequado do hospital, sobrecarga e déficit de profissional, falta de condições de trabalho, problemas gerenciais, atrasos nos salários dos servidores, efetivação do novo concurso público e entre outras situações.
O Presidente do Sindicato dos enfermeiros do Estado do Rio Grande do Norte (SINDERN) Luciano Gomes Cavalcanti, ao chegar ao hospital, pela manhã, deparou com as condições de muita dificuldade de trabalho – “Lutamos por melhorias de trabalho com o objetivo de beneficiar a população em geral com serviço de qualidade e estrutura, Os profissionais enfermeiros com a ausência de refeições, os obriga a sair do local de trabalho para se alimentar, levando mais tempo do que o habitual, prejudicando a assistência aos pacientes”.
Esse fato sujeita os profissionais a riscos inerentes ao deslocamento externo, em especial em decorrência da grave crise de insegurança pública pela qual passamos na atualidade. O desabastecimento de medicamentos e material de rotina clínico/hospitalar é outra mazela crônica no Estado do Rio Grande do Norte, além do dimensionamento abaixo da realidade crítica de pessoal para atendimento com demanda cada vez mais crescente, desencadeando a sobrecarga dos profissionais Enfermeiros que atuam na linha de frente da atenção em saúde.
Durante a semana será avaliada em assembleia todo o processo da greve.